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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Olá pessoal! 
Antes de entrar no artigo de hoje, quero comentar e observar algumas coisas com vocês, sobre nosso corpo e a relação dele com as emoções.
Como sabemos, nossas emoções são subjetivas, abstratas e, por isso, muitas vezes fica difícil percebê-las com clareza, compreender o seu significado, bem como explicá-las de forma mais concreta. Portanto,  de certa maneira, podemos dizer que falta-nos um referencial concreto nesse sentido.
No entanto, temos este referencial, e ele é bem concreto! 
Trata-se do nosso corpo. E aqui o destaque, o ponto a respeito do qual quero observar com vocês, é justamente perceber, estar atento(a) a esse fato. 
É muito importante lembrarmos, ou até resgatarmos, nossa relação de diálogo com nosso corpo, se quisermos entender e conseguir expressar mais claramente nossas emoções, posto que o CORPO é nosso veículo material, é o caminho, ou canal concreto, através do qual podemos expressar nosso universo emocional. É o corpo que materializa nossas emoções, é ele que nos fala delas e ao mesmo tempo as evidencia, tanto para nós mesmos, como para os nossos pares.
Portanto, a consciência e a percepção que temos de nosso corpo, bem como a qualidade desse diálogo com ele, são aspectos determinantes de nossa saúde emocional.
Vamos ao artigo, então? 

CORPO: ESSÊNCIA EM MOVIMENTO


Desde os primórdios do homem, o corpo tem sido visto e tratado, ou destratado, como um símbolo da própria condição humana, ou seja, somos seres corporificados. 
Na atualidade também muito se fala do corpo, visto que tantos são os aspectos relacionados a ele, a partir da visão moderna: o corpo perfeito, o corpo inviolável, o corpo fechado, o corpo que cura a si mesmo, o corpo liberto dos condicionamentos, o corpo que cria a vida e o corpo que provoca o fim da vida. 
Sabe-se que o corpo é nossa memória mais arcaica, como já se afirmou ao longo história. Por isso mesmo, traz uma bagagem complexa e muitas vezes de difícil compreensão, pois no corpo nada se faz esquecido. E através do modo como nos relacionamos com as partes dele, vivenciado medo ou atração, alegria ou apreensão, percebemos o quanto nos fechamos ou nos abrimos para o mundo. 

Assim, é importante que os movimentos manifestados na existência do ser humano, quer na mente, na alma, no coração ou nas emoções, manifestem-se, também, verdadeiramente no corpo. Pois esse veículo único, no qual o indivíduo habita, é o reservatório de sua memória essencial, e muitas vezes, ao negar as mensagens trazidas pelo corpo, sinais dessa memória, isso pode resultar em somatizações profundas e dolorosas marcas no corpo. 

A forma como alguém alimenta seu corpo, concreta ou subjetivamente, nutrindo ou não a essência real dessa manifestação corpórea, aponta o nível de saúde e equilíbrio emocional ou o comprometimento existencial da pessoa em questão. E ainda, quando se percebe o corpo como um território de encontro com nós mesmos, é possível entender que ele fala do que somos e de quem somos. 
Por essa razão, a real e profunda escuta do corpo nos possibilita compreender nossa plena capacidade de seres viventes, que no corpo experimentam desde a falta até a abundância, bem como o profano, sem negar contudo, a sua verdadeira sacralidade, esta que emana da Fonte Criadora de onde viemos, e a partir da qual, através do corpo, somos Essências em movimento.

Textos produzidos por Carmen SOL.
imagem: www.olhardireto.com.br

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